A “casa portuguesa” no Dubai promete receber dois milhões de visitantes ao longo dos primeiros seis meses na Expo 2020. A participação portuguesa pretende mostrar o potencial português, nas áreas de economia, turismo e inovação, ao mesmo tempo em que pisca o olho ao investimento estrangeiro.
Uma “montra perfeita”, afirma Luís Castro Henriques, da AICEP. “Uma enorme oportunidade de partilhar a nossa visão sobre problemas à escala global”, diz Eurico Brilhantes Dias, secretário de Estado da Internacionalização. Já António Costa prefere olhar para a Expo 2020 como uma “porta aberta para o nosso posicionamento no mundo”. As declarações foram feitas durante a apresentação da participação portuguesa na Expo 2020, que terá lugar no Dubai.
A exatamente um ano do dia em que se assinalará o Dia de Portugal no evento, foram conhecidos os contornos do regresso português às exposições mundiais. A última vez que Portugal participou numa exposição mundial foi em Xangai, em 2010.
“Um mundo num país” é a frase que quer pautar as atividades que passarão pelo Pavilhão de Portugal, na Expo Dubai 2020, que arrancará a 20 de outubro – sem esquecer as comunidades de língua portuguesa. “Desde há 160 anos que as exposições mundiais são eventos de deslumbre. Representam o estabelecimento de relações entre países, os países apresentam feitos, capacidade de empreender e inovar”, afirma Celso Guedes de Carvalho, comissário-geral nomeado para a participação portuguesa na Expo 2020. “A Expo é oportunidade para país se apresentar ao mundo e ser redescoberto pelo mundo”, sublinha, apontando ainda que permite “partilhar com o mundo os nossos maiores ativos: os portugueses”.
Já o secretário de Estado da Internacionalização, destaca que “a ideia de esgotar a participação portuguesa na dimensão económica seria um erro”. Eurico Brilhante Dias sublinha outras apostas, ligadas à área da cultura, dimensão científica, tecnológica. Pelos números revelados pelo secretário de Estado, serão “200 as organizações portuguesas que vão fazer promoção no Dubai” ao longo de 2020. “Procuramos posicionar a oferta portuguesa”, afirma.